“Estamos a colocar em locais inadequados o que outras sociedades mais ricas e consumistas deitam fora, infelizmente existem mais de cinquenta mil aterros em todo o mundo e sabemos que há mais três milhões de pessoas que vivem nestes locais” alerta Ana Loureiro, diretora do Mota-Engil Ambiente e membro da ISWA
“Nas cidades latino-americanas existe uma combinação de vários factores muito negativos, existe um elevado nível de pobreza e desigualdade e, normalmente, estas cidades que se encontram em situação vulnerável estão expostas a zonas com condições climáticas difíceis”, explica Ángel Cárdenas. Gerente de desenvolvimento urbano da CAF
“Espero que, de facto, haja cada vez mais a consciência de que todos, todos, todos são responsáveis pelo espaço que ocupamos e pelo espaço que disponibilizamos aos outros”, afirma António Almeida Lima, vice-presidente do Executivo. Comitê da Câmara da América Latina
“Os desafios são muitos e importantes, por isso é necessário definir prioridades e graus de gravidade para os enfrentar”, afirma Carlos Carreiras, presidente da Câmara Municipal de Cascais.
“Não podemos continuar consumindo da mesma forma, se não mudarmos agora não poderemos dar às gerações futuras uma qualidade de vida digna”, garante Christian Asinelli, vice-presidente corporativo de programação estratégica da CAF.
“Acredito que aqui existe um estado de consciência e mudanças comportamentais que farão a diferença no mundo”, considera Rui Manuel Serrano, presidente da Câmara Municipal de Vidigueira.
“Há uma grande compatibilidade entre a Europa e a América Latina e as Caraíbas, somos regiões com uma relação histórica e são regiões profundamente democráticas – com desafios, certamente – mas têm uma grande compatibilidade. Vemos nesta relação atlântica um grande potencial para desafios futuros”, afirma Sergio Díaz-Granados, presidente executivo da CAF.
