Lucília Gago não teve sorte. Marcelo Rebelo de Sousa e o novo Procurador-Geral da República (PGR) concordaram neste ponto. Na cerimónia de inauguração da nova PGR, que decorreu este sábado no Palácio de Belém, o chefe de Estado agradeceu a Lucília Gago pelos últimos seis anos, “fundamentalmente mais de dificuldades, de incompreensões, de sacrifícios do que de mar calmo, sereno ou de bons ventos”. .” ”.
O Presidente da República reconheceu que a PGR cessante aceitou “a espinhosa missão de suceder” Joana Marques Vidal em “condições particularmente difíceis”, ou seja, “num julgamento coletivo muito crítico sobre o timing da justiça”. Mas sugeriu a Lucília Gago que “deve ser um consolo que muitos outros, na vida cívica, em momentos diferentes, tenham sofrido dores ou preocupações idênticas ou mais onerosas”.
Do novo PGR, Marcelo apelou à “pedagogia, pacificação, liderança e abertura a mudanças essenciais”. Amadeu Guerra inicia a sua função num “contexto muito difícil” e assume uma “missão que não é impossível, mas que exige predicados exigentes”, afirmou, recomendando agir “com especial atenção à corrupção”.