Os ministros do G20 presentes no Brasil defenderam esta sexta-feira a necessidade de aumentar a investigação e desenvolvimento até 2027 de sistemas de alerta precoce para a prevenção de desastres naturais em todo o mundo.
Na sua primeira declaração ministerial, o grupo de trabalho do G20 sobre redução do risco de desastres, que se reúne na cidade brasileira de Belém, no estado do Pará, destacou a iniciativa “alerta rápido para todos”.
Esta proposta, apresentada inicialmente pelas Nações Unidas em 2022, visa garantir que “todos os habitantes da Terra estejam protegidos dos fenómenos meteorológicos, hídricos ou climáticos”, através da implementação de sistemas e políticas de monitorização com medidas preventivas para antecipar a resposta aos acontecimentos. . notícias desta sexta-feira em Efe.
No documento final emitido em Belém, que acolherá a COP30 no próximo ano, o grupo de trabalho recomenda que os sistemas de alerta sejam “coordenados a nível local e nacional”, para responder às necessidades específicas de cada região.
Na opinião do grupo de trabalho, o papel do G20 é essencial para esta iniciativa e para a promoção de parcerias estratégicas na troca de conhecimentos e dados para inclusão e aprendizagem mútua.
Segundo a Efe, a resolução insiste que o investimento na redução do risco de desastres é também “um mecanismo para combater a fome, a pobreza e a desigualdade a todos os níveis e promover a resiliência”.
Os signatários do documento também apoiaram a criação de uma Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, iniciativa levada a cabo pela presidência brasileira do G20.