O Presidente falou, os partidos falaram e, esta quarta-feira à tarde, o Primeiro-Ministro falou para condenar a violência da noite passada em vários bairros da Grande Lisboa e para prometer faça o que for preciso para “acabar com isso”isto é, com os tumultos e distúrbios que se seguiram à morte de um cidadão às mãos de um agente da PSP no bairro Cova da Moura. “As forças de segurança têm sido muito contidas. Se, finalmente, temos de apertar esta contenção, temos de o fazer”, disse Luís Montenegro, em Faro, onde se realizou esta quarta-feira a Cimeira Luso-Espanhola.
O Presidente do Governo garantiu que tem acompanhado o caso, tal como a ministra da Administração Interna, Margarida Blasco, que tem integrado o Sistema de Segurança Interna (SSI), apesar de a sua liderança ser interina, e de ter O ministro vai promover “o diálogo entre todas as forças de segurança e garantir que não há colisão entre o direito de manifestação, a tranquilidade pública e o direito de circulação” dos cidadãos nos bairros onde ocorreram tumultos.
“Temos todos os nossos dispositivos mobilizados para evitar que a violência conquiste a tranquilidade.”, afirmou Montenegro e, questionado sobre o que poderia implicar o “reforço da contenção” de que falou, respondeu: “Implica tudo o que deve ser mobilizado para acabar com isto”.
