Orçamento da Cultura: Associação Plateia lamenta “fracos investimentos” e denuncia “cortes ocultos”

Orçamento da Cultura: Associação Plateia lamenta “fracos investimentos” e denuncia “cortes ocultos”
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PLATEIA – Associação dos Profissionais das Artes Cénicas critica, em nota, a “fraco investimento em cultura e arte” previsto no Orçamento do Estado para 2025. A mesma estrutura refere que os fundos são insuficientes para “garantir o desenvolvimento do tecido artístico do país e a boa continuidade das atividades de criação, divulgação e participação cultural”.

O PÚBLICO considera que, “apesar de um aumento de verbas para o Ministério da Cultura”, “esta área mantém um peso relativo insignificante em relação ao gasto total do Estadoo que representa muito menos da metade do percentual.”

Há vários anos que associações e agentes artísticos propõem, como valor mínimo e até simbólico, destinar 1% do Orçamento do Estado à Cultura, conforme recomenda a UNESCO.

“Esse aumento de 18% [relativamente ao OE para 2024] “Fica muito aquém e mesmo um aumento de 50% no orçamento até o final do mandato é insuficiente para desenvolver políticas que, de fato, garantam os direitos culturais da população”, diz a nota enviada aos editores.

Mais clareza e menos precariedade

O PÚBLICO exige um “reforço mais significativo” do investimento público na cultura e condena o “inexecução orçamentária” no setor. “Dos 518,3 milhões de euros previstos no OE 2024, o atual Governo estima que apenas serão gastos 475,7 milhões. Esses sucessivos cortes cobertos Custam-nos o caminho que devemos percorrer para fortalecer e melhorar as políticas”, denuncia a associação.

Além disso, o AUDIÊNCIA denuncia que “nenhuma das 25 medidas apresentadas por este ministério [da Cultura] em vésperas da entrega da proposta do OE para clarificar o reforço ou a diversificação dos programas de financiamento da DGArtes para as artes performativas.”

A associação diz ainda que não encontra “qualquer medida que promova as boas práticas laborais e combata a precariedade, especialmente nas instituições públicas, nem referências ao Estatuto dos Profissionais da Área da Cultura, que necessita de ser melhorado”.

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