As próximas eleições para eleger um novo líder do governo em Macau realizam-se no domingo. Sem sufrágio universal e com apenas um candidato na disputa, o resultado é fácil de prever. A eleição, que está concentrada nas mãos de 400 membros de quatro setores da sociedade, limita-se a um nome: Sam Hou Fai. O candidato deixou a presidência do Tribunal de Última Instância (TUI) de Macau, cargo que ocupava desde 1999, pouco antes de manifestar a intenção de saltar da justiça para a política.
No seu programa compromete-se a assumir o papel de “família proprietária” de Macau. Entre as orientações que Sam Hou Fai pretende seguir estão a atualização do regime do salário mínimo, a promoção do “jogo responsável” e o combate às atividades ilegais, bem como a diversificação industrial. Sem esquecer a segurança nacional, sublinha a necessidade de “permanecer alerta contra os perigos mesmo em tempos de paz e prosperidade” e assegura que irá implementar o princípio de “Macau governado por patriotas”, reforçar a “educação patriótica” e “combater firmemente as forças anti-chinesas que perturbam a estabilidade de Macau”.